Naval 1-1 SL BENFICA
Para mim, este resultado foi uma derrota. E também uma derrota do futebol.
Não sabia que os jogos da Liga de Futebol poderiam ser realizados em autênticos pântanos!!! Isto vem provar que existe muito a ser mudado em Portugal, pois se determinados clubes não são capazes de manter um relvado em razoáveis condições estaremos a colocar em causa a integridade física dos artistas.
A primeira parte do desafio foi algo aborrecida, mas sempre com a mesma toada.
Aliás, no jogo de ontem, só deu BENFICA.
Destaque-se a perdida impressionante do central Anderson à "boca" da baliza.
Faltou-nos um pouco mais de atrevimento nos primeiros 45'. Talvez devido à ausência de Simão e Geovanni os nossos flancos não pareciam dar a profundidade necessária para serem criadas oportunidades de golo. Por isso, se verificou que existiu uma grande concentração de jogo concebido no miolo do terreno, onde era propício para as aspirações da equipa da Figueira da Foz, fruto de uma necessidade de maior desenvoltura física que se encontrava directamente relacionada com o estado do terreno.
Karyaka entrou bastante bem no jogo, mas foi perdendo fulgor à medida que o tempo passava, na segunda parte acabaria por ser substítuido por Nuno Assis que empregou mais velocidade e circulação de bola quando já só se jogava no meio-campo da equipa da casa. Trouxe também uma maior capacidade de concentração ao jogo atacante e, sem medo, tentava levar a equipa para o ataque.
Mas, por vezes, quem pratica melhor futebol não ganha.
E, algumas vezes também, ainda poderá ser prejudicado. Caso do golo obtido pela equipa anfitriã que é precedido de fora-de-jogo. No entanto, e ainda não contentes, os fiscais de linha decidiram algumas vezes "descobrir" foras-de-jogo da parte do nosso GLORIOSO.
Em suma, não quero dizer que fomos deliberadamente prejudicados, mas tendo em conta que obtivémos um ponto em três possíveis digo, apenas, que fomos prejudicados.
O facto de Koeman decidir, e bem, não contar com Simão para o jogo de ontem permitiu-lhe fazer novas adaptações ao onze GLORIOSO.
Leo jogou bastante mais à frente do que é habitual e, faça-se justiça, cumpriu. Claro que não brilhou, mas também não tem a capacidade técnica do nosso CAPITÃO, apesar de ser brasileiro. Do outro lado, João Pereira não podia fazer mais do que aquilo que fez, talvez por inépcia ou por inércia relacionada com o facto de substituir Geovanni.
Os seus cruzamentos, ainda, são de bradar aos céus, mas entrega bastante segurança ao flanco, permitindo ao MELHOR LATERAL DIREITO A JOGAR EM PORTUGAL maior capacidade de progressão, algo que não se verificou na primeira parte.
Mas à medida que os lances iam sucedendo ele melhorava até atingir o auge numa brilhante jogada com direito a, mais uma, assistência a Nuno "Golos".
Que já contabiliza 9 golos em 9 jornadas. O nosso "21" procurou muito a bola, lutou bastante num campo digno de um chega de bois e conseguiu. Mostrou que podemos contar com ele. E quero desde já pedir-lhe desculpas, mais uma vez, por aquilo que disse dele há uns tempos atrás. Fui bastante injusto para com o nosso goleador e dou, por completo, o braço a torcer.
Na defesa o GLORIOSO continuou a mostrar bastante segurança, Ricardo Rocha mostra que tem muitos argumentos e é sempre, apesar da posição adaptada, cumpridor das ordens do técnico.
Luisão, bem Luisão é o Luisão e basta. Impecável.
Quem não esteve no seu melhor, mas não implica que não tenha realizado uma razoável exibição, foi Anderson, talvez fruto de recordar o tempo em que jogava em terrenos sinuosos.
Recentiu-se bastante por ter de usar maior capacidade física em detrimento da técnica.
Manuel Fernandes esteve ao seu nível, mostrando os seus dotes, apesar de um pouco de sorte à mistura, num livre bem batido para uma boa defesa do guardião da casa e para posterior falhanço de Anderson.
Petit, não fosse a perdida que originou o golo da Naval, apesar do fora-de-jogo não assinalado, teria tido uma exibição praticamente imaculada. Pulmão tem para dar e oferecer e muitos quilómetros correu o nosso médio.
Mantorras continua a mostrar imensa vontade, mas como disse, em últimos posts, denota excesso de vontade que se traduz em trapalheira.
Viu um fora-de-jogo ser-lhe mal assinalado e teve uma claríssima oportunidade de fazer golo. Acredito que ainda poderá dar, e de certo dará, muito ao GLORIOSO, mas, neste momento, não está na sua melhor forma.
Gostaria de salientar a excelente leitura de jogo do nosso técnico. Pois, apercebeu-se, apesar de tardiamente, que a Naval não conseguiria aguentar investidas pelos flancos e substituiu Ricardo Rocha por Mantorras, fazendo com que Leo recuasse para a posição a que está habituado e entregando as despesas do ataque a Mantorras que serviria de apoio a Nuno Gomes na fase de maior teor atacante.
E a entrada de Nuno Assis veio demosntrar isso, com o BENFICA a tender o jogo para o flanco esquerdo permitindo à ala direita que subisse sem receio, pois Nuno Assis a par de Manuel Fernandes e Petit garantiam a segurança defensiva e transposição atacante.
Desta maneira se percebe o porquê de grande parte dos lances perigosos, o golo também, terem origem no flanco direito, fruto dessa mesma liberdade criada com a entrada de Mantorras para a esquerda.
Bem, e já me estou a alongar em demasia, por vezes nem sempre ganha o melhor, que é como quem diz: nem sempre ganha o BENFICA!!!
Saudações Benfiquistas,
Não sabia que os jogos da Liga de Futebol poderiam ser realizados em autênticos pântanos!!! Isto vem provar que existe muito a ser mudado em Portugal, pois se determinados clubes não são capazes de manter um relvado em razoáveis condições estaremos a colocar em causa a integridade física dos artistas.
A primeira parte do desafio foi algo aborrecida, mas sempre com a mesma toada.
Aliás, no jogo de ontem, só deu BENFICA.
Destaque-se a perdida impressionante do central Anderson à "boca" da baliza.
Faltou-nos um pouco mais de atrevimento nos primeiros 45'. Talvez devido à ausência de Simão e Geovanni os nossos flancos não pareciam dar a profundidade necessária para serem criadas oportunidades de golo. Por isso, se verificou que existiu uma grande concentração de jogo concebido no miolo do terreno, onde era propício para as aspirações da equipa da Figueira da Foz, fruto de uma necessidade de maior desenvoltura física que se encontrava directamente relacionada com o estado do terreno.
Karyaka entrou bastante bem no jogo, mas foi perdendo fulgor à medida que o tempo passava, na segunda parte acabaria por ser substítuido por Nuno Assis que empregou mais velocidade e circulação de bola quando já só se jogava no meio-campo da equipa da casa. Trouxe também uma maior capacidade de concentração ao jogo atacante e, sem medo, tentava levar a equipa para o ataque.
Mas, por vezes, quem pratica melhor futebol não ganha.
E, algumas vezes também, ainda poderá ser prejudicado. Caso do golo obtido pela equipa anfitriã que é precedido de fora-de-jogo. No entanto, e ainda não contentes, os fiscais de linha decidiram algumas vezes "descobrir" foras-de-jogo da parte do nosso GLORIOSO.
Em suma, não quero dizer que fomos deliberadamente prejudicados, mas tendo em conta que obtivémos um ponto em três possíveis digo, apenas, que fomos prejudicados.
O facto de Koeman decidir, e bem, não contar com Simão para o jogo de ontem permitiu-lhe fazer novas adaptações ao onze GLORIOSO.
Leo jogou bastante mais à frente do que é habitual e, faça-se justiça, cumpriu. Claro que não brilhou, mas também não tem a capacidade técnica do nosso CAPITÃO, apesar de ser brasileiro. Do outro lado, João Pereira não podia fazer mais do que aquilo que fez, talvez por inépcia ou por inércia relacionada com o facto de substituir Geovanni.
Os seus cruzamentos, ainda, são de bradar aos céus, mas entrega bastante segurança ao flanco, permitindo ao MELHOR LATERAL DIREITO A JOGAR EM PORTUGAL maior capacidade de progressão, algo que não se verificou na primeira parte.
Mas à medida que os lances iam sucedendo ele melhorava até atingir o auge numa brilhante jogada com direito a, mais uma, assistência a Nuno "Golos".
Que já contabiliza 9 golos em 9 jornadas. O nosso "21" procurou muito a bola, lutou bastante num campo digno de um chega de bois e conseguiu. Mostrou que podemos contar com ele. E quero desde já pedir-lhe desculpas, mais uma vez, por aquilo que disse dele há uns tempos atrás. Fui bastante injusto para com o nosso goleador e dou, por completo, o braço a torcer.
Na defesa o GLORIOSO continuou a mostrar bastante segurança, Ricardo Rocha mostra que tem muitos argumentos e é sempre, apesar da posição adaptada, cumpridor das ordens do técnico.
Luisão, bem Luisão é o Luisão e basta. Impecável.
Quem não esteve no seu melhor, mas não implica que não tenha realizado uma razoável exibição, foi Anderson, talvez fruto de recordar o tempo em que jogava em terrenos sinuosos.
Recentiu-se bastante por ter de usar maior capacidade física em detrimento da técnica.
Manuel Fernandes esteve ao seu nível, mostrando os seus dotes, apesar de um pouco de sorte à mistura, num livre bem batido para uma boa defesa do guardião da casa e para posterior falhanço de Anderson.
Petit, não fosse a perdida que originou o golo da Naval, apesar do fora-de-jogo não assinalado, teria tido uma exibição praticamente imaculada. Pulmão tem para dar e oferecer e muitos quilómetros correu o nosso médio.
Mantorras continua a mostrar imensa vontade, mas como disse, em últimos posts, denota excesso de vontade que se traduz em trapalheira.Viu um fora-de-jogo ser-lhe mal assinalado e teve uma claríssima oportunidade de fazer golo. Acredito que ainda poderá dar, e de certo dará, muito ao GLORIOSO, mas, neste momento, não está na sua melhor forma.
Gostaria de salientar a excelente leitura de jogo do nosso técnico. Pois, apercebeu-se, apesar de tardiamente, que a Naval não conseguiria aguentar investidas pelos flancos e substituiu Ricardo Rocha por Mantorras, fazendo com que Leo recuasse para a posição a que está habituado e entregando as despesas do ataque a Mantorras que serviria de apoio a Nuno Gomes na fase de maior teor atacante.
E a entrada de Nuno Assis veio demosntrar isso, com o BENFICA a tender o jogo para o flanco esquerdo permitindo à ala direita que subisse sem receio, pois Nuno Assis a par de Manuel Fernandes e Petit garantiam a segurança defensiva e transposição atacante.
Desta maneira se percebe o porquê de grande parte dos lances perigosos, o golo também, terem origem no flanco direito, fruto dessa mesma liberdade criada com a entrada de Mantorras para a esquerda.
Bem, e já me estou a alongar em demasia, por vezes nem sempre ganha o melhor, que é como quem diz: nem sempre ganha o BENFICA!!!
Saudações Benfiquistas,
palavras de Pastilhas Júnior @ 2:59 da tarde
0 golos
